Qual a porcentagem da carteira de investimentos que devo ter em criptomoedas?

Com a ascensão e fortalecimento das criptomoedas, elas chamaram a atenção dos maiores investidores do mundo.

Podendo oferecer altos retornos sobre o investimento, mas também maiores oscilações de valor e riscos.

Apesar da Bitcoin ser a mais comum e conhecida, há no mercado diversas opções de criptomoedas para você adicionar na sua carteira de investimentos, de acordo com o que você procura.

Por ser uma classe nova de ativos, elas podem gerar muitas dúvidas, então, se você busca diversificar sua carteira e tem interesse nas criptomoedas, leia este artigo até o final antes de decidir!

Variação de Preço

Antes de saber quanto da sua carteira de investimentos deve ser destinada às criptomoedas, é preciso entender um pouco da maneira que opera – Os valores das moedas digitais oscilam de acordo com a oferta e demanda.

Sempre que elas acabam ficando mais faladas ou ganhando maior atenção dos investidores, aumenta seu número de compra e os preços sobem.

Mas, por ser ainda um mercado novo, as cotações apresentam bastante volatilidade. E hoje em dia é possível inclusive ganhar Bitcoin e criptomoedas grátis.

BITCOIN

Principais Criptomoedas

Veja abaixo quatro exemplos de criptomoedas conhecidas no mercado:

  • Bitcoin: a mais famosa e conhecida, o BTC foi a pioneira em transações globais descentralizadas. Criada em 2008 como uma alternativa à crise financeira mundial, a moeda digital mais tarde eliminaria os intermediários de uma transação – Satoshi Nakamoto desenvolveu também a lógica de funcionamento do blockchain;
  • Litecoin: com muitas características semelhantes ao Bitcoin, a principal diferença se encontra no processo de mineração da moeda, ele busca reduzir o tempo de mineração e facilitar a criação de novos Litecoins;
  • Ethereum: também utiliza de blockchain para validar suas transações e garantir a segurança da moeda e evitar fraudes.
  • XRP: criptomoeda criada para ser utilizada pelos Bancos Centrais. Acesse o conteúdo XRP da Ripple vai subir? que detalha como a moeda digital pretende funcionar.

Vantagens

Com desenvolvimento recente e lógica de funcionamento bastante diferente e sofisticada, as criptomoedas apresentam muitos benefícios, apesar dos riscos. Tais como:

  • Taxas baixas: os pagamentos realizados com as criptomoedas são isentos ou com taxas muito baixas, com custos menores que, inclusive, meios de pagamento como Paypal e redes de cartão de crédito;
  • Segurança: os pagamentos podem ser feitos sem vincular a informação pessoal do usuário à transação, oferecendo proteção contra falsificação de identidade e furtos – Além da proteção por criptografia e cópias de segurança;
  • Liberdade: é possível enviar e receber transações em qualquer hora e lugar;
  • Transparência: todas as moedas digitais são criptografadas e ficam disponíveis para todo mundo ver através da blockchain – Nenhuma instituição ou organização é capaz de alterar ou controlar seu protocolo.

Mas, claro que as moedas digitais também apresentam suas desvantagens e riscos, como qualquer outro investimento. Um deles é a volatilidade.

Como dito acima, por ser um mercado ainda não tão consolidado, as criptomoedas ainda sofrem influências da oferta e demanda, ocasionando na oscilação de valor desses ativos.

Conclusão

Diversificar a carteira de investimentos é sempre importante para um bom investidor, por isso, tenha as criptomoedas como mais uma opção, mas não aloque todo o seu dinheiro apenas no ativo, assim, você consegue distribuir o risco.

Além disso, saiba do seu próprio perfil de risco para conseguir lidar com a volatilidade das criptomoedas e tomar a melhor decisão, e claro, estude sobre o assunto antes de efetuar qualquer aplicação.

Alguns investidores não aconselham investir mais que 5% nas moedas digitais, mas à medida em que vai adquirindo mais familiaridade e afinidade com o ativo, esse valor pode chegar até 10%.

Esse percentual já permite que você usufrua das vantagens e retornos oferecidos pelo ativo, mas limitando possíveis perdas que possam ocorrer.

Portanto, um percentual de 2 a 10% alocados em criptomoedas é o mais indicado.

De qualquer forma, conhecer e entender as características dos ativos que você quer investir e diversificar a carteira de investimentos, já fornecem a segurança que você precisa para garantir os lucros do seu investimento. 

Vale lembrar, que é sempre recomendado rebalancear sua carteira a cada 3 a 4 meses para fazer os ajustes necessários e evitar perder dinheiro.

E aí, o que achou deste artigo? Foi útil para você? Se sim, que tal compartilhar com outras nas suas redes sociais? Dessa forma, você estimula outras pessoas que compartilham deste mesmo assunto a entrarem neste mundo das criptos.

Te vemos na próxima!