Recentemente o Banco Inter, que é um banco digital com muita adesão por parte dos brasileiros, apresentou um problema para os usuários que tentaram fazer transferências via PIX para a Binance, uma instituição financeira que negocia tais criptoativos.
Toda essa situação gerou muita revolta entre os clientes do Banco, por não poderem “usar o seu dinheiro da forma que bem entendem”, como alegam.
Afinal, por que houve o bloqueio?
O Banco Inter diz que este impedimento de transferência, inclusive com a ameaça de bloquear o limite de transações do usuário, caso ele tente realizar novamente a transferência para a conta na Binance, tem a finalidade de evitar fraudes e outros problemas de segurança.
Logo depois da crise de 2008, com todas as mudanças tecnológicas e com um mundo bem mais globalizado, as criptomoedas começaram a se popularizar entres os amantes de tecnologia e alguns entusiastas do mercado financeiro. Atualmente, hoje esses criptoativos são mundialmente conhecidos e popularizados.
Os criptoativos no mundo
Por trazer um conceito de uma moeda global, com muito mais segurança por sua criptografia exclusiva e descentralizada e não ser de domínio ou controle de nenhuma instituição governamental, essa classe de ativos vem ganhando cada vez mais adeptos. Afinal, muitos acreditam no potencial de impacto dessas moedas e as compram como forma de investimento.
Apesar das inúmeras vantagens observadas pelos seus investidores e entusiastas, existem também alguns problemas relacionados à segurança e o controle governamental sobre o dinheiro que está depositado nessa classe de ativos.
Isso porque não há controle entre transações como nos bancos tradicionais, o que faz esses ativos sofrerem diversas críticas de alguns membros do poder público, ao alegarem que este meio está sendo muito usado por criminosos que se aproveitam da falta de controle e fiscalização do poder público e jurídico para fazer transações criminosas.
Além disso, outro grande crítico dessas criptomoedas é o setor bancário, que sofre muito mais com as regulações e intervenções do Estado do que as instituições financeiras do que negociam em suas plataformas. Essas versões digitais de moeda e ainda estão perdendo parte de investidores tradicionais para esse novo mercado.