Bancos Digitais e PIX provocam o fechamento de Agências Bancárias pelo país: entenda!

Bancos digitais e Pix provocam o fechamento de Agências Bancárias pelo país. Mas por que? Vamos descobrir aqui. Confere!

Os bancos digitais transformaram a forma como as transações financeiras são feitas no Brasil. Sem dúvidas, é muito mais fácil resolver tudo pelo aplicativo. Basta ter um dispositivo móvel com o app do banco e pronto, fazemos nossas operações financeiras. É tudo rápido, acessível e fácil.

Portanto, não surpreende que os brasileiros prefiram essa modalidade de pagamento. Na correria do cotidiano, é bem melhor resolver essas coisas pelo celular, sem precisar sair de casa. Para quem é jovem e tem costume com tecnologia, então, nem se fala.

Afinal, ninguém quer sentir que está perdendo tempo em filas de banco. Aguardando por processos que demoram, cheios de burocracia… Esse sem dúvidas é um dos grandes atrativos dos bancos digitais. Nubank, Neon, Next, por exemplo, chamam muita atenção dos consumidores.

Além disso, o Pix também facilita tudo. Isso porque suas transações são instantâneas e feitas pelo celular, também. Basta um clique para receber ou enviar dinheiro, em poucos segundos.

Bancos Digitais e PIX provocam o fechamento de Agências Bancárias pelo país: quais os efeitos?

O efeito disso está sendo o fechamento de agências bancárias no país. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que apenas 3% das operações bancárias, hoje, são realizadas em agências. E são 100 bilhões de operações.

O Banco Central afirma que 1017 agências foram fechadas ano passado. Isso são quase quatro ao dia, e existem cidades sem qualquer agência. Segundo registros, esse número é de 438 municípios.

Além disso, a Tecnologia Bancária da Febraban aponta que de 10 contratos de crédito, 9 são feitos por meio digital. E nessas plataformas, as transferências ocorrem 14 vezes com maior frequência do que no modo presencial.

Ademais, a preferência entre os jovens é clara, segundo a fintech Mambu, da Alemanha: de 3 a cada 4 das pessoas entre 18 e 35 anos optam pelos métodos digitais ao realizar uma transação financeira.

A competitividade do mercado

Dessa forma, a competitividade que os bancos digitais apresentam fica bem clara. Além de não terem custos extras com prédios físicos, eles facilitam a vida das pessoas, ponto crucial onde os bancos tradicionais costumam falhar. As pessoas sempre irão optar pela opção mais fácil.

Assim, os aplicativos dominam, hoje em dia, as operações financeiras. E a tendência, num mundo cada vez mais tecnológico, é que seja assim daqui pra frente. São os bancos digitais a liderarem o mercado, agora, não o contrário. Quem mostra o rumo é a tecnologia e as atualizações – algo que as fintechs sabem como fazer.

Portanto, se quiserem se manter a longo prazo, os bancos tradicionais vão precisar melhorar seus serviços. E não apenas ao facilitar o acesso às transações, mas também oferecendo bons produtos. Isso porque o mercado de crédito, por exemplo, está cada vez mais competitivo. Dessa forma, é preciso ter algo diferente para se destacar dentre os tantos outros por aí.

O veredito é claro: no futuro, mais agências irão fechar – e, provavelmente, mais bancos digitais irão abrir.