melhores Bancos Digitais

A Revolução No Mundo a partir da Criação dos Bancos Digitais

Em 2016, o mundo financeiro e econômico começou a perceber grandes mudanças com relação ao modo com que as finanças e transações passariam a acontecer. Os primeiros bancos digitais já davam sinais de seu surgimento, e logo não demorou muito para que se estabelecessem como um mercado promissor não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro.

Desde o crescimento dos cassinos online e casas de apostas esportivas (sites como cassinov.com trazem informações preciosas sobre o assunto), não víamos tanta repercussão sobre como lidar com o nosso dinheiro e investimentos. 

A diminuição significativa da burocracia antes exigida pelos bancos físicos, além das taxas mais baixas e praticidade através da internet fizeram com que o advento dos bancos digitais pudesse crescer e se expandir com qualidade no país. Com os eventos externos acontecendo e mudando a vida mundial, ficou cada vez claro que a presença física do cliente (pessoa jurídica ou física) já não é necessária. Na verdade, muitos cogitam até que seja evitada em muitos casos.

A forma de conexão precisou ser drasticamente transformada e atualizada. Muitos clientes, principalmente os idosos que, comprovadamente, são os mais afetados pelas mudanças ocorridas, viram que a adaptação era questão de tempo. Pensando nessa parcela da sociedade, os bancos digitais se reinventaram mais uma vez, proporcionando atendimento de qualidade e voltado a necessidades desse grupo em especial.

Conexões via videoconferência nunca foram tão usadas, e, mesmo que o processo tenha sido novo no início, hoje as empresas já se sentem bem adaptadas a essa nova realidade. Uma outra grande novidade no setor de bancos digitais é a abertura para a comercialização de produtos não-financeiros (algo que os bancos físicos também vêm implementando). 

Produtos nas plataformas dos bancos digitais, tais como o marketplace, onde é possível gerar uma maior conveniência para o cliente (um cashback, por exemplo) são algumas das possibilidades criadas pelos bancos digitais nessa nova fase.

identificar agência e conta no Cartão Banco do Nordeste

PIX e sua Implementação

Com o Banco Central dando início, em 2020, ao processo de regulamentação do Sistema Financeiro Aberto (open banking), vimos o surgimento e implementação do PIX, que permitiria pagamentos e transferências instantâneas entre contas 24 horas por dia, todos os dias. Foi pensando então em fomentar a inovação e eficiência do novo sistema financeiro que muitos viram na possibilidade da criação e uso extensivo do Pix como método que revolucionaria empresas em todas as partes do Brasil.

Nesse primeiro momento, mais de 140 instituições financeiras fizeram a adesão ao Pix, e seu funcionamento foi logo aprovado (desde novembro de 2020 o Pix está em funcionamento). Ou seja, é possível realizar transferências diretas bancárias, e o Pix veio para competir diretamente com os cartões de débito e crédito. Em termos de receitas para certas empresas, houve uma diminuição de Teds e usos de boletos bancários (impactando diretamente os bancos físicos), mas a interner das contas (o Pix) possibilita que novos modelos de negócios surjam e entrem em vigor no país.

O que não podemos deixar de enfatizar é que, desde então, os bancos físicos enfrentam um desafio grande, que é de fazer transações em tempo real com eficiencia e entrega de serviços de ponta e sob medida a seus clientes que já estão cientes das transformações ocorridas no mercado financeiro.

Existe uma preocupação com a preservação da identidade dos clientes no mundo digital, e essa busca pela transparência anexada ao modelo de open banking começa a ser vista como principal tendência para os próximos anos. É necessário mudar a forma como vemos o setor operar, e que uma maior autonomia possa ser dada aos clientes.

Mais de 50% dos clientes da América Latina atualmente estão fazendo a transação entre bancos físicos para bancos digitais, e muitos afirmam que raramente comparecem aos bancos físicos nos dias de hoje. E o que se vê, então, é uma corrida para que os bancos que ainda não se tornaram digitais, possam o fazer o mais rápido possivel, evitando assim perder clientes. 

A Revolução nos Bancos Físicos

Bancos como o Santander vem fazendo esforços para se adaptar a nova realidade, investindo seriamente em melhorias nas suas plataformas e centros de inovação e tecnologia. Já o Itaú criou um hub para fomentar a reunião de startups e técnicas inovadoras. E o que dizer do Bradesco, cujas transações já são realizadas apenas por aplicativo (mais de 91% delas)?

No entanto, muitas instituições financeiras brasileiras ainda operam com sistemas lentos, com a infraestrutura de mainframes, o que acaba trazendo novos desafios no que diz respeito a implementação dessas novas tecnologias proporcionadas pelos bancos digitais. O ambiente engessado dos bancos físicos não é flexível, o que no final das contas, exige um esforço maior dos bancos físicos e uma maior concentração para garantir não só a qualidade dos serviços prestados, mas também a segurança dos dados transferidos.